Tecnologia jurídica de atendimento chega para a baixa renda

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O uso de ferramentas da tecnologia jurídica não está restrito somente aos maiores escritórios e tribunais do país. Essa tecnologia já pode ser encontrada no atendimento jurídico às pessoas de baixa renda realizado por defensores públicos e advogados.

O Brasil possui obstáculos para a justiça gratuita, com a nova realidade da tecnologia jurídica para pessoas de baixa renda isso será completamente mudado.

As plataformas usadas pelas defensorias públicas incluem assistentes virtuais para agendamentos e sistemas que já preparam petições para obtenção de auxílio emergencial, as defensorias são responsáveis por prestar assistência jurídica gratuita a pessoas de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social.
Apresentada como um avanço, a adoção das ferramentas digitais também traz questionamentos sobre se o uso desse tipo de tecnologia nas triagens iniciais não vai restringir o acesso de determinados públicos à defensoria.
Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, cerca de 70 milhões de brasileiros têm acesso precário ou nenhum acesso à internet, segundo o Cetic.br.
Na Defensoria Pública do estado de São Paulo, o projeto de implementação de ferramentas de tecnologia jurídica foi acelerado pela pandemia do novo coronavírus.
Com atendimento remoto por WhatsApp e telefone desde o início da crise, em março, a defensoria lançou em agosto um assistente virtual, que recebeu o nome “Defi”.

Como ter acesso a nova tecnologia jurídica?

Com a nova tecnologia jurídica as pessoas podem se conectar ao sistema da instituição por computador ou celular com acesso a internet. A ferramenta pede dados como nome, CPF e renda familiar. Depois, faz perguntas para identificar qual tipo de apoio deve ser fornecido.
A atendente virtual Defi, então, agenda um chat com defensores, estagiários e servidores da instituição. Na sessão, os atendidos podem enviar áudios e fotos com documentos necessários.
O sistema permitiu cerca de 20 mil agendamentos desde o fim de agosto, segundo a defensoria paulista.
Parte dos atendimentos é realizada por advogados por meio de convênio com a OAB e faculdades. Nesses casos, o sistema virtual vai informar qual é a unidade da OAB local que deverá ser procurada.
Devido a pandemia do novo Covid-19 os advogados estavam acompanhando os julgamentos virtuais, de uma forma ou outra, o mercado jurídico evoluiu muito nesse cenário de pandemia trazendo a tecnologia jurídica a tona.
A professora do ensino infantil de Palmas, Maria de Lourdes Silva foi uma das assistidas. Ela conta que seu atendimento teve início presencialmente, e que, mesmo com a pandemia, a Defensoria deu andamento ao caso, por telefone e WhatsApp.
Durante a pandemia, a Defensoria Pública da União registrou um grande aumento na procura pelos serviços. A demanda foi puxada por pessoas que tiveram negativas de pagamentos de auxílio emergencial do governo federal.
Procurando uma especialização na área jurídica? Aqui na Defensoria do Brasil temos opções pra você se tornar o melhor profissional da área.

Consultor,
Marcus Vinicius Tatagiba.

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